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14 de maio de 2009

"Mães que partiram

© Letícia Thompson



Só de pensar dói. Corta bem fundo na alma, atravessa o âmago, serra a garganta e não sai.

Mães nunca deveriam partir, elas deveriam durar eternamente. Uma amiga muito sábia disse que "nunca se é velho demais para se ficar órfão." Ela tem razão. Todo adulto tem coração criança quando se trata de mãe e por mais que se tente agarrar na barra da saia, chega o dia em que, fatalmente, ela diz adeus. Às vezes ainda jovem e ninguém está preparado para aceitar esse tipo de perda. Achamos injusto. Muito injusto mesmo. Por que mãe é mãe.

Mas Deus conhece nossos caminhos e sabe quanto tempo deve durar a missão de cada um. E o que temos que aprender com os que partem. Talvez, quem sabe, seja para que abramos novas janelas, novas portas, façamos novos encontros... para que a gente aprenda a voar só e alto.

Se algumas mães não partissem ou não fossem diferentes, outras mulheres jamais fariam a experiência da maternidade através da adoção.

Mas eu sei, com todo meu coração, que quem teve a sua mãe e esta se foi sente um vazio profundo. Mas é um vazio de saudade, a sensação de não ter mais do lado aquela que parecia preencher qualquer espaço e que preenche ainda nas lembranças.

Uma mãe não vai embora pra sempre de verdade. Ela fica nas nossas células, na nossa pele, no nosso coração e mente. Mãe é isso: aquela que, mesmo partindo, fica. E, ficando, reconforta.

As lembranças também nos fazem viver, nos fazem rir, sentir ternura e é isso que é importante guardar: o que de bom ficou.

Mãe é eterna sim, no fim das contas. Ela dura, enquanto a gente dura..."



Letícia Thompson

contact@leticiathompson.net

11 de maio de 2009

"Está faltando uma flor, no jardim do meu coração há um vazio em mim.
Sei que foi Deus quem te colheu e te levou pra enfeita um jardim que existe no céu.
Eu não consigo encontrar uma flor que me faça esquecer essa dor.Dentro de mim ainda posso senti o perfume que exalava de ti.
Mãe eu preciso dizer AMO VOCÊ, não vou te esquecer.
Quando no céu te encontrar, com lágrimas de amor eu vou te regar minha mãe, minha flor.
Sinto falta de cuidar de ti, dos carinhos que deixei de fazer quanto tempo eu perdi."

Não conheço a autoria mas estava no folheto da missa que assisti ontem no cemitério.