Hj tive uma vontade imensa de falar sobre isso, do que sinto pelo meu filho.
Qdo diziam q não dá pra explicar eu não entendia o pq mas agora?
É um amor q dói, de prazer.
É vc olhar praquele serzinho indefeso e pensar: nossa é meu filho!!
Eu ia colocar aqui: olhar praquele serzinho indefeso e pensar: nossa eu gerei, mas não, ser mãe não é só GERAR um bb, é amá-lo, desejá-lo, orientá-lo, sofrer com ele, zelar pela sua saúde. É ser mãe de coração independente dele ter sido gerado dentro ou fora do seu ventre.
É tão maravilhoso qdo ele acorda de madrugada e vou até o berço e pergunto: quer um leitinho aí filho? E ele abre aquele sorriso enorme e bate as perninhas....
É tão incrível qdo ele está dormindo e já está na hora de sair pra trabalhar e levá-lo pra creche e eu falo: acorda meu príncipe, deixa de ser preguiçoso... e ele sorri ainda dormido pq reconheceu minha voz.
É tão gratificante ver q ele está desenvolvendo bem, q vc sabe cuidar de um bb mesmo q nunca tenha cuidado de um ou q nunca ninguém tenha te ensinado isso.
Lembro qdo no segundo dia nosso no hospital a enfermeira perguntou: ele vez xixi e coco hj mãezinha?
E eu falei: não sei...
Ela questionou: vc não trocou a fralda dele??
Quase perguntei: EU q tenho q trocar?rs
Hj faço isso de olhos fechados ou melhor bem abertos pq o mulek pega td q tá ao redor dele e põe na boca (fralda – suja ou limpa, pomada, cotonete, roupa....).
E qdo eu to com ele no colo e atendo o telefone? Ele logo puxa o fio e fica dando gritinhos e a pessoa pergunta do outro lado da linha: é ele dando esses gritinhos?
Mesmo com muito sono colocar um edredom no chão, vários brinquedos e o dvd do cocoricó pela milionésima vez e ver a satisfação do garoto.
E qdo ele tá no colo de alguém q me vê? Abre outro sorrisão e se joga pra mim.
Apesar de não falar acho q alguém ensinou inglês pro Matheus pq qdo coloco ele pra sentar ao meu lado no sofá ele fica tentando “subir” em mim e “fala”: momy, momy...
Esse amor imenso q sinto qdo penso, toco, beijo ou seguro ele não tem explicação.
Hj não quero pensar nas mães q abandonam seus filhos na sarjeta sem ter a dignidade de doá-los pra outras mães.
Hj não quero pensar nas mulheres q abortam seus filhos pensando somente em si.
Hj quero pensar nas mães q amam, q sofre e q lutam por eles.
Na mãe do João Hélio e na sua sabedoria de saber q o João cumpriu sua missão.
Na mãe do Lucas e do Léo , a Elaine, q depois de um parto de quatro filhos ao sexto mês de gestação somente dois sobreviveram e esses dois precisam de cuidados especiais devido as múltiplas complicações de parto prematuro (http://www.amigosdelucaseleo.blogger.com.br/)
Na mãe do Vinícius e do Gabriel, a Renata, que está acompanhando o Vinícius na batalha contra uma leucemia mesmo tendo apenas um pouco mais de dois anos e ela carregando no ventre o Gabriel “presente de Deus pra ele” (http://www.marinheira.blogger.com.br/).
É desse amor q falo hj.
Separei um monte de fotos minhas com o filhote pra postar mas o site q faço os slides tá travando então vou postar só essa.
Nosso sublime encontro !!!
PS: só não reparem na belíssima touca caindo dos meus "sedosos" cabelos.
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